Vento solar: Porque
estamos seguros do seu poder destrutivo? Qual sua influência no planeta?
Bruno Vanderlei,
Mariana Bina
Suelen Gonçalves
Weslei João
RESUMO: Nesse
trabalho será abordado o assunto sobre o vento solar. O que é, qual a sua
influência, porque estamos seguros do seu poder destrutivo e suas consequências.
PALAVRAS-CHAVE:
Vento solar. Sua influência
no planeta. Poder destrutivo.
O
vento solar é a emissão contínua de partículas carregadas
provenientes da coroa solar. Essas
partículas podem ser elétrons e prótons, além de
subpartículas como os neutrinos.
Próximo da Terra, a
velocidade das partículas pode variar entre 400 e 800 km/s, com densidades
próximas de 10 partículas por centímetro cúbico.
Variações na coroa solar, devido à
rotação do Sol e às suas atividades magnéticas, tornam o
vento solar variável e instável, exercendo influência nos gases ao redor da
estrela e planetas próximos a esta.
Exemplos dos efeitos do vento solar são as caudas cometárias, que têm a
sua orientação definida pela direção do vento solar, e alterações nos campos
magnéticos planetários (magnetosfera), já que defletem as partículas e
impedem-nas de chegar às superfícies dos planetas. Com efeito, a deflexão das
partículas do vento solar varia conforme o campo magnético do
planeta: quanto maior a intensidade magnética, maior será
a deflexão.
Quando ocorrem as explosões na superfície do
Sol, aumenta a emanação de radiação e a densidade de partículas carregadas
cresce, o que gera uma tempestade magnética que
deforma a magnetosfera e produz fenômenos como as auroras polares.
Além de influir na propagação das
ondas de rádio, o vento solar tem também
efeitos no comportamento da atmosfera da Terra, pois as partículas carregadas
podem alterar a ionização na alta atmosfera e, consequentemente,
aumentar a possibilidade de tempestades magnéticas. O mecanismo exato da
formação do vento solar não é conhecido, sabendo-se que é composto por plasma de elétrons, prótons, subpartículas e
partículas carregadas de átomos ionizados mais pesados que, presumivelmente,
são acelerados pelas reações termonucleares do Sol em todas as direções e a
velocidade elevadas (aproximadamente 400 km/s).
Como o vento solar é responsável pelo surgimento
de caudas nos cometas e pela forma do halo magnético em torno dos planetas,
pode ter também efeitos mensuráveis no rastro de voo de veículos espaciais; sua
composição reflete a da coroa solar. Quando as erupções solares são
violentas, podem resultar em tempestades
geomagnéticas na Terra; estas influem diretamente no clima do planeta.
As primeiras observações da magnetosfera
terrestre foram efectuadas pelo satélite IMAGE (Imager
for Magnetopause to Aurora Global Exploration)
entre Março de 2000 e Dezembro de 2005.
Tempestade
geomagnética
Tempestade
geomagnética ou tempestade solar é
uma perturbação temporária da magnetosfera da Terra causado por uma
onda de choque do vento solar e/ou
nuvem magnética que interage com o campo magnético
da Terra. O aumento da pressão do vento solar
inicialmente comprime a magnetosfera. O campo magnético do vento solar então
interage com o campo magnético da Terra e transfere um aumento de energia na
magnetosfera. Ambas as interações causam um aumento na circulação de plasma através da magnetosfera (impulsionado pelo
aumento de campos elétricos no interior da magnetosfera) e um aumento da corrente eléctrica na ionosfera e magnetosfera.
Durante a fase principal de uma tempestade
geomagnética, a corrente elétrica na magnetosfera cria uma força magnética que
é empurrada para fora da fronteira entre a magnetosfera e o vento solar. A
perturbação no meio interplanetário que aciona uma tempestade geomagnética pode
ser uma ejeção de massa
coronal (EMC) ou uma corrente de alta velocidade[1] do vento solar
proveniente de uma região da superfície do Sol com
campo magnético fraco. A frequência de tempestades geomagnéticas aumenta e
diminui com o ciclo das manchas solares. As
tempestades impulsionadas por EMCs são mais comuns durante o máximo do ciclo
solar e tempestades conduzidas por correntes de alta velocidade são mais comuns
durante o mínimo do ciclo solar.
Existem vários fenômenos atmosféricos espaço que
tendem a ser associados com ou são causados por uma tempestade geomagnética,
como evento de partícula solar, correntes induzidas geomagneticamente,
perturbações ionosféricas que causam a cintilação de
rádio e radar, interrupção da navegação por bússola magnética
e auroras em latitudes muito mais baixas do que
o normal. Durante o chamado "Evento Carrington", em
1859, auroras foram vistas no Havaí e
redes de telégrafos queimaram.
Em 1989, uma tempestade geomagnética energizou linhas de transmissão de energia
que interromperam a distribuição de energia elétrica na
maior parte da província de Quebec, no Canadá,[2] e causou auroras que
puderam ser vistas no Texas, sul dos Estados Unidos.[3] Estima-se que o prejuízo
financeiro que um evento semelhante ao que ocorreu em 1859 causaria na
civilização moderna poderia chegar a 2,6 trilhões de dólares.[4] Existe uma probabilidade
de 12% de que um evento parecido aconteça entre os anos de 2012 e 2022. Em
23 de julho de 2012, uma tempestade solar
do "nível Carrington" foi observada e, por
apenas duas semanas de diferença, o trajeto do fenômeno errou a trajetória
da órbita da Terra.
Informações sobre as observações deste evento foram compartilhadas publicamente
pela primeira pela NASA em 28 de abril de 2014.
Vento solar
A matéria
ejetada pelo Sol e
que se desloca pelo espaço interplanetário é chamada de vento solar.
O vento solar é
formado por partículas de altas energias, atômicas e subatômicas,
consistindo de elétrons, prótons e
núcleos de Hélio,
com velocidades acima da velocidade de escape gravitacional do Sol. Quando a atividade
solar não é significativa, o vento solar é uniforme e com velocidade aproximada
de 400 km por segundo. Mas quando há distúrbios solares violentos, o vento solar pode
alcançar velocidades muitas vezes superiores às observadas normalmente.[6]
Nosso escudo protetor
Campo magnético da Terra
Representação esquemática da interação do vento
solar com a magnetosfera da Terra.
A Terra recebe radiação de
diferentes energias e origens do espaço,
mas sua superfície está razoavelmente protegida por diversas
camadas da atmosfera. A magnetosfera funciona
como um escudo protetor de plasma, onde partículas carregadas
são controladas pelo campo magnético que desvia a maior parte
das partículas energéticas que chegam ao planeta. Um fluxo
de radiação eletromagnética emitida
pelo Sol chega
à Terra constantemente
e sofre influência do campo geomagnético e da atmosfera terrestre,
que impedem que o planeta seja atingido diretamente e fazendo com que o vento solar flua
em torno do campo.
Mas
a magnetosfera pode
se tornar perturbada e alterar sua intensidade e direção quando o Sol apresenta um
número grande de erupções e nuvens de partículas solares
de alta velocidade atingem o planeta. A radiação transborda
a magnetosfera e ioniza outras regiões
da atmosfera trazendo
diversas consequências eletromagnéticas e climáticas.
Consequências
A radiação solar
pode chegar à Terra em
uma ou duas horas após uma grande erupção solar, em seguida as "nuvens de
partículas" de alta energia atingem o planeta durante alguns dias. Alguns
dias depois são as partículas de média e baixa energia que conseguem
penetrar em maior número a magnetosfera,
provocando uma tempestade geomagnética. Nestas ocasiões as radiações atingem a
baixa atmosfera,
criando cargas elétricas isoladas que são descarregadas, causando
interferências eletromagnéticas.
Referências
Não está na ABNT
ResponderExcluirAinda falta colocar as palavras chave e outras coisas.
ResponderExcluirhttp://wagneraragaoteles.blogspot.com.br/2015/11/artigo-cientifico.html?m=1
Ainda falta colocar as palavras chave e outras coisas.
ResponderExcluirhttp://wagneraragaoteles.blogspot.com.br/2015/11/artigo-cientifico.html?m=1