quinta-feira, 8 de dezembro de 2016

Intolerância Religiosa


Amanda Karoline Soares
Helisa Santana
Thauane Silva
Thainá Giudice
Leivilan Kelly
José Emiliano Lima
Renan Brandão
Nédina Santana
Geisa Silva
Resumo: Este trabalho aborda  a intolerância religiosa que as diversas religiões sofrem no Brasil, apontando justificativas para o principio dessa discriminação e solução para o fim desse preconceito.
Palavras-Chave:  Discriminação, intolerância, falta de respeito e sincretismo.

O primeiro episódio histórico de intolerância  é visto de um dos livros mais antigos e conceituado sagrado, a Bíblia. Porque o que motivou Caim matar Abel foi que Deus apenas aprovou o sacrifício de Abel, desse modo, Caim ficou irado e assassinou o irmão, Gênesis 4:3-8. Este relato é considerado como a primeira intolerância religiosa. Desde então, as principais religiões perseguem umas às outras, à medida que cada uma julga ameaçado o seu controle é influência sobre o povo.

“Não podemos falar de intolerância religiosa sem relaciona-la ao racismo praticado contra as religiões afro-brasileiras" -Makota Valdina.

O dia da intolerância religiosa é passada despercebida por boa parte da população brasileira, mas, para os que frequentam as religiões de matrizes africanas serve como motivação para impedir o preconceito e a intolerância com esse culto religioso.·.


“Precisamos estimular a consciência de que o Brasil é uma mistura de todas as raças e religiões." - Mãe Beata.

O Brasil é um país  laico, ou seja, diversas religiões podem conviver no mesmo ambiente sem nenhuma perseguição ou preconceito, porém, na prática é totalmente diferente, pois se observa várias manifestações de caráter repugnante.

"O maior problema para mim como Yalorixá de um terreiro de Candomblé é o preconceito que as pessoas têm pela história e imagem distorcida que tem a respeito de candomblé. As pessoas relacionam a nossa religião a práticas de magias negras e cultas demoníacas. Não poderia estar mais longe da verdade." - Mãe Jaciara


Com o sincretismo religioso, o orixá Ogum torna-se São Jorge.
As características são modificadas com traços europeus.

Os negros escravizados trazidos para o Brasil foram proibidos pela Igreja Católica do seu culto religioso. Sendo assim, para que continuassem realizando seus rituais sem perseguições, fundamentaram a relação entre os santos católicos e as entidades do candomblé, chamado de sincretismo religioso. Foi um fator tão forte na história do candomblé que até hoje pode se encontrar semelhanças entre religiões de matrizes africanas com o catolicismo. A umbanda preserva a tradição do sincretismo. Alguns terreiros de candomblé continuaram usando alguns elementos cristões, como o crucifixo e algumas imagens de santos católicos. Já outros, preferiram resgatar a cultura passada, a fim de tornar o candomblé mais próprio e menos alterado·.

As palavras "intolerância" e "desrespeito" são dramas gêmeos. Nasceram no momento em que o homem branco aprisionava os índios e negros e a todo custo encucavam suas crenças e costumes nos pobres escravizados, esquecendo-se de que aquele povo já tinha a sua própria fé e costumes. O que fizeram com os nossos antepassados foi uma falta total de respeito e intolerância e isso já vem se repetindo nos dias atuais. Apesar de vivermos em um país de leis que garantem o direito de religiosidade, não conseguimos muitas vezes expressar a nossa fé com liberdade, porque sempre tem alguém querendo desfazer. Não são apenas os candomblecistas que são perseguidos, as Testemunhas de Jeová enfrentaram grande opressão e perseguição por alguns governos totalitários e ainda hoje, os chamados democráticos proibiram suas atividades, prendendo ou executando seus membros. Nos dias atuais ainda existem Testemunhas de Jeová que estão presos por motivos religiosos bem como vários países onde suas atividades estão extintas oficialmente. Além desses e diferentemente do que muitos pensam, a Igreja Católica que é a religião com o maior número de fiéis (cerca de mais de 1 bilhão e 300 milhões ao redor do mundo), também sofre intolerância. A cada vez mais católicos relatam que santos e terços são destruídos.
Depois dos últimos atentados em Paris, a sociedade muçulmana relatou que os casos de preconceito e intolerância aumentaram. O modo de pensar da sociedade é bem singular, é totalmente errado, mas, diante de tantas ameaças ao Brasil esse pequeno povo são os principais suspeitos.
 O preconceito é algo que todo mundo tem, esse sentimento hostil sobre um olhar crítico antes mesmo de conhecer, chamado de estereótipo.  
De certa forma pode-se afirmar que a mídia é um dos veículos que trazem tantos atos preconceituosos, com tantas transmissões de guerra e conflitos, influenciando a discriminação, com a visão subentendida de quem são os causadores. 
Hoje a religião está implantada em 84% da população mundial e com mais de 10 mil religiões é praticamente impossível não a ver discriminações e um contexto de superioridade de ambas as partes.
Diante toda essa informação, acredita-se que a educação no Brasil e em todo lugar, deveria abordar mais sobre a intolerância religiosa, para que as crianças aprendam desde pequenas e adolescentes. Desse modo quando crescerem sua mente estará mais aberta, pois o tema já terá sido abordado muito antes de sua opinião ser formada baseada em uma informação vaga. As escolas falando sobre todas as religiões e não focando em uma só, deixaria de induzir de forma indireta a qual religião deve-se seguir garantindo assim o direito à escolha de religiosidade.








http://radios.ebc.com.br/revista-brasil/edicao/2016-01/sao-paulo-comemora-o-dia-da-intolerancia-religiosa-nesta-quinta-feira

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